quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Carta à Presidenta Dilma e ao Congresso Nacional sobre o PLS 372/2008

Excelências,

Às vezes não dá para entender determinados procedimentos governamentais e políticos, tão só porque vieram do povo e pelo povo são (ao menos em suas promessas eleitoreiras) ou porque esquecem de olharem seus próprios atos (memória curta!?)

Senão, vejamos o contido na Mensagem nº 506, de 11/11/2011, da Presidenta da República ao Presidente do Senado Federal, onde  informa sobre o veto integral ao PLS 372/2008 por entendê-lo inconstitucional e contrário ao interesse público. Segundo a Mensagem Presidencial foram ouvidos os Ministérios da Justiça, do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e a Advocacia-Geral da União cujos manifestaram-se pelo veto ao projeto, pelas seguintes razões:

"A proposta viola o art. 61, § 1º, inciso II, alínea "c" da Constituição, ao reabrir prazo para requerimento do retorno ao serviço para servidores da União. Destaque-se que a partir de 1993, com o Decreto de 23 de junho daquele ano, o Governo federal se empenhou no deslinde da questão, o que foi reforçado com a publicação da Lei nº 8.878, em 1994. Desde então, foram constituídas diversas comissões para recebimento, análise, reexame e revisão de pedidos de anistia, conforme os Decretos nºs 1.498 e 1.499, de 1995, 3.363, de 2000, e 5.115, de 2004, não se justificando nova reabertura de prazo, decorridos 17 anos da publicação da anistia original".

Creio que, os senhores no momento do veto não olharam a cronologia dos processos de anistia do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva (o primeiro, referente anistia da União datada de 1996, portanto, passados também 17 anos da Lei de Anistia nº 6.683, de 28/08/79; e, o segundo, de revisão de anistia, formalizado após o término de seu governo, portanto, 32 anos após promulgada a lei da anistia). Também, não olharam o tempo decorrido do processo de anistia da Presidenta Dilma (em que transcorrem 23 anos - contados até sua demanda em 12/2002). 
Aliás, Excelências, a Presidenta Dilma Roussef adotou o "jeitinho brasileiro" e com o endosso da Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio, cuja aprovou concessão de reparação moral à mesma. Portanto, a Presidenta beneficia-se de dois processos de anistia.
 
Creio que, os senhores no momento do veto não se reportaram às suas origens, não se sentiram parte de um povo cujo as ditaduras pressionaram-no ao inculto e ao desatualizado, ao temor e à descrença, e, até nossos dias atuais sente-se psicologicamente abalado pelas arbitrariedades do poder. 
 
Excelências, isso justifica nova reabertura de prazo, mesmo que decorridos 17 anos da publicação da anistia pautada na Lei 8.878/94 (em cuja, não consta nenhum prazo prescritivo).  Não é assim? Então, eu poderia explicar isso de outra forma... apresentando muitas histórias reais à respeito, mas, isso levaria a muitas laudas, por isso vou resumí-las em apenas duas:
  1. Incontáveis vezes vi uma pessoa na lixeira de um edifício em frente à minha casa catando alimentos para comer, buscando roupas usadas, papelões, plásticos e latinhas. Esse seria um quadro comum em nosso país se essa mesma pessoa não estivesse presente em uma das reuniões do Movimento Pró-Reintegração na Receita Federal. Esperançoso ele, emocionados nós ao vê-lo preencher a ficha cadastral e apresentar documentos com informações de que laborou no Terminal Aduaneiro de Uruguaiana como concursado por edital para o cargo de AVR (Auxiliar de Vistoria e Repressão).
  2. A segunda história, também apareceu em nossas reuniões do Movimento Pró-Anistia, quando conheci um outro colega, alcoólico, e, que, segundo seu pai, tem permanecido sóbrio com a esperança de ser reintegrado ao serviço público. E, hoje é um dos maiores entusiastas do Movimento!
Esses dois casos me fizeram esquecer que "homem não chora"...
E, sinceramente, Ss. Exas. acreditam que essas duas pessoas teriam condições de responder antes ao (pretenso) prazo e ao que estamos vindicando?

Por outro lado, essas duas histórias poderão convencê-los de que o direito concedido à chefe de Estado de recusar a sua sanção ao projeto de lei votado pelas câmaras legislativas está certo. Porém, explica, mas não justifica dizer que "não se justifica nova reabertura de prazo, mesmo que decorridos 17 anos da publicação da anistia pautada na Lei 8.878/94!"

Além do mais, essa lei abrange apenas um mínimo de nossa categoria (até agora, identificamos apenas 09 colegas nesta fronteira-oeste). Mas, nem por isso iremos deixar de lutar por eles. A grande maioria estará amparada pela Lei 10.559, de 13/11/2002, requerendo anistia aos auxiliares de fiscalização desligados pela Receita Federal de 1979 a 1988 (até agora, identificamos mais de 200 colegas na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul).
 
Somos Filhos da Ditadura! Fui AVB, não peguei em armas, mas, em instrumentos de trabalho; não fui enterrado... meus sonhos, sim; não sofri o exílio, mas, estou à mais de 30 anos sem poder trabalhar no órgão público pelo qual prestei concurso por edital, pelo qual fui treinado pela ESAF e onde laborei com afinco, dedicação e correndo risco de vida; não sofri no corpo mutilações, mas, na psique, até então. Sou como os demais colegas: “Filho da Ditadura”. Se ainda existem dúvidas, vejamos: 

  • Todos nós tínhamos de 18 a vinte e poucos anos. Não tínhamos maturidade suficente diante das "raposas" da política e dos "lobos" da ditadura, por isso não havia como reivindicar direitos trabalhistas à época. Logo nossos direitos de demandar prescreveram.
  • Aliás, vejam como as coisas se pautavam naquela época: um dos compromissos solenemente assumidos pelo Presidente João Figueiredo, no discurso que pronunciou na cerimônia de transmissão da faixa presidencial, no Palácio do Planalto, depois de empossado no cargo de presidente: "Reafirmo: não descansarei até estar plenamente assegurado - sem sobressaltos - o gozo de todos os direitos do homem e do cidadão inscritos na Constituição".
  • Observamos que antes da Constituição Federal/1988 os servidores públicos concursados eram estatutários (como era o nosso caso). Portanto, nossos direitos não foram gozados por que as arbitrariedades não o permitiram. 
  • No mesmo discurso o Presidente diz: "Reafirmo: é meu propósito inabalável (...) fazer deste País uma democracia".
  • Certamente, ele sabia o significado de democracia... mas, não exerceu sua reafirmação, senão vejamos o que diz no Minidicionário da Língua Portuguesa, do Prof. Francisco da Silveira Bueno: Democracia, s.f. "forma de governo na qual o poder emana do povo e em nome dele é constituído".
  • Em realidade, nem o Presidente Figueiredo constituiu democracia em nome do povo AVB/AVR/ACC, nem seus sucessores (exceto o Presidente Itamar Franco - como veremos mais adiante), nem mesmo, os democratas Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e a Presidenta Dilma até agora. Aliás o Presidente Figueiredo exerceu o ditado "casa de ferreiro, espeto de pau", eis que, no mesmo ano em que criou a Lei de Anistia (6.683/79) emitiu a Exposição de Motivos que declinou nos contratos arbitrados dos auxiliares de fiscalização.
  • Os governos seguintes também não deram bola a esses contratos, eis que, em 1985 o Senado Federal nos Pareceres nºs 629 a 631/1985 havia se manifestado sobre e à favor do aproveitamento dos servidores... e tudo permaneceu como está!
  • Retornando à época do Presidente Figueiredo... a Portaria nº 597, de 04/12/78, do Ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen, diz que: "tendo em vista o despacho concessivo de autorização para contratação de pessoal temporário para execução de atividades aduaneiras auxiliares, exarado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República na Exposição de Motivos nº 76,..." A Portaria nº 597/78, fala da contratação de pessoal temporário, mas, a Receita Federal contrata por prazo determinado. Ainda, essa portaria não fala em concurso público e a Receita Federal faz concurso por edital selecionando pessoas para o exercício de funções auxiliares de fiscalização. Mais, a portaria fala na contratação para execução de atividades aduaneiras auxiliares e a Receita Federal oferta funções de auxiliares de fiscalização.
  • Portanto, é erro em cima de erro ou arbitrariedades de toda ordem...
  • N'outro aparte da portaria, de 1979 a 1990, todos os AVBs, AVRs e ACCs  trabalharam como concursados por edital e treinados pela ESAF para a Receita Federal. E, desde o início houve um entra-e-sai desmedido: os AVBs trabalhavam 6 meses e renovavam por mais 6 meses, depois eram desligados; os AVRs e ACCs trabalhavam 12 meses e renovavam por mais 12 meses, somente. Tanto o princípio das funções de trabalhador temporário como as de empregado por prazo determinado são para laborar em atividades transitórias e a Receita Federal extende isso por mais de 10 anos. Isso é transitoriedade?
  • Vale, ainda, lembrar que após 1990 o governo criou o cargo de Técnico do Tesouro Nacional para que, tais exerceçem as mesmas funções ou similares às que os AVBs, AVRs e ACCs faziam. Essas arbitrariedades culminaram no cargo de Analista Tributário, última função criada pelo Ministério da Fazenda para fazer as mesmas coisas que os concursados anteriores faziam, desde a primeira turma de AVBs, AVRs e ACCs.
  • Outra informação: entre 16/03/90 e 30/09/92, o então presidente, Fernando Collor de Mello transferiu para empresas privadas ou demitiu cerca de 100.000 funcionários públicos que laboravam em órgão públicos, empresas estatais ou paraestatais. E, mais, como contou a Presidente da Comissão Interministerial Érida Feliz: no governo Collor centenas de empregados tinham sido pressionados a pedir demissão... "eles eram levados a um local chamado de casa de convencimento".  
  • O Presidente Itamar Franco concedeu-lhes a anistia por medida provisória, em maio de 1994. Mas, somente em 2005, uma comissão interministerial ratificou a decisão e determinou o retorno dos anistiados. Foi analisado caso a caso. A volta ao trabalho começou em 2009. 
  • Com isso que explicamos a Vossa Excelência dá para entender determinados procedimentos governamentais, como esse veto que a Senhora proferiu?
 Excelências, sigam o exemplo do saudoso Presidente Itamar Franco e concedam à todos os auxiliares de fiscalização da Receita Federal (AVBs, AVRs e ACCs) uma Medida Provisória de reintegração ao serviço público com parâmetros salariais com os cargos que os sucederam. Queremos voltar ao trabalho porque nos sentimos injustiçados pelos desligamentos. Queremos voltar ao trabalho porque temos condições plenas de retomar nossas funções.

Obrigado por suas atenções!

Dagoberto Bilhalba
Ex-AVB Uruguaiana


OBS1: Esta missiva é de minha inteira responsabilidade (quem a subscreve).

OBS2: Carta nestes termos será encaminhada por mim à Presidenta Dilma, aos ministros, aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no dia 02/01/2012. Não posso mais ficar calado diante de arbitrariedades e de lapsos que continuam, porque, tais, prejudicaram e continuam a prejudicar-nos e às nossas famílias! 

A Anistia

Legislação Relacionada
  • Art. 8o, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 - Concede anistia.
  • Lei nº 6.683, de 28/08/1979 - Concede anistia e dá outras providências.
  • Decreto nº 84.143, de 31/10/1979 - Regulamenta a Lei nº 6.683/1979, que concede anistia e dá outras providências.
  • Lei nº 10.559, de 13/11/2002 - Regulamenta o art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 e dá outras providências.
  • Decreto nº 4.897, de 25/11/2003 - trata da isenção do Imposto de Renda (regulamenta o parágrafo único do art. 9º da Lei nº 10.559/2002).
  • Portaria nº 893/MJ, de 25/03/2004 - Aprova o Regimento Interno da Comissão de Anistia.
  • Portaria nº 2.523/MJ, de 17/12/2008 - Aprova as Normas Procedimentais da Comissão de Anistia e em seu Art. 3º revoga a Portaria nº 893/MJ/2004.
  • Lei nº 11.354, de 19/10/2006 - Autoriza o Poder Executivo a pagar valores devidos aos anistiados políticos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Superintendente da RF comenta com ABTI sobre falta de pessoal e concursos.

ABTI busca amenizar gargalos junto a Receita Federal do Estado
Fonte: site da ABTI - http://www.abti.org.br
Ter, 27 de Dezembro de 2011 17:01
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NEWS-27-12-2011-6-1A Associação Brasileira dos Transportadores Internacionais (ABTI) esteve reunida na manhã desta terça-feira (27), na sede da Receita Federal do Brasil em Porto Alegre com o superintendente da Receita no Estado, Paulo Renato Silva da Paz.
O presidente da ABTI, José Carlos Becker e o diretor Ruy Galvão destacaram ao superintendente, os principais gargalos existentes nas fronteiras do Rio Grande do Sul. Segundo a diretoria da ABTI, a intenção é realizar visitas nas superintendências dos outros estados do Brasil que também possuem fronteiras de grande importância para a cadeia brasileira de comércio exterior.
Os pontos de fronteira com o Uruguai e Argentina são crescentes pólos de comércio internacional com o Brasil. São fronteiras de fundamental importância para o desenvolvimento do comércio exterior junto ao Estado, e é necessário um trabalho contínuo na agilização dessas fronteiras.
Durante a reunião Becker e Ruy explicaram alguns projetos pontuais que estão sendo desenvolvidos pela ABTI, e que a intenção é começar a desenvolver junto à Receita e demais órgãos envolvidos no sistema, projetos mais globais, que incluam todas as fronteiras.
Ruy comentou com o superintendente que uma das grandes preocupações existentes é o horário de funcionamento dos portos. “Nossa proposta é que os portos secos funcionem das 8 às 18 horas aos sábados e das 8 às 14 horas aos domingos, como era até 2008”, disse o diretor, se referindo à paralisação dos trabalhos naquele ano, devido à questões internas da receita federal, bem como situações de ordem da saúde, como a gripe A. “Desde então, jamais houve a retomada destes horários”, completou.
Hoje os portos operam somente aos sábados das 8 às 14 horas e não há operações de comércio exterior aos domingos. Mediante a isso ocorrem os gargalos acumulados na segunda-feira, gerando acúmulo de veículos através das imensas filas. A conseqüência é um resultado negativo como perdas comerciais.
O superintendente comentou que os horários podem ser reavaliados, porém que o problema maior é a falta de pessoal. “Precisamos de um maior número de concursos públicos regionais, para que pelo menos tenhamos em nossas fronteiras um número mínimo de fiscais e auditores”. (grifamos) Destacou ainda, que a falta de colaboradores está ocorrendo em todas as fronteiras. “Estamos passando por um momento crítico, mas concordo que precisamos rever alguns processos”, referiu-se ele quanto à questão dos horários.
Becker expôs a preocupação existente quanto a determinação realizada pela Receita de Jaguarão através do comunicado GAB/IRF/JAG Nº 001/2011 referente às atividades de funcionamento do plantão aduaneiro localizado na ponte internacional Mauá, fronteira Jaguarão/Rio Branco. O comunicado diz que a partir de 5 de dezembro de 2011 não será permitida a transposição de veículos de carga (mesmo os manifestados como “em lastre”), fora do horário estipulado, ou seja, das 8 às 20 horas. "Já enviamos um ofício com a solicitação de revogação do comunicado, mas nenhuma resposta obtivemos", comentou Becker.
José Carlos destacou ainda que, "mesmo que houvesse a necessidade de tal cancelamento dos serviços, precisaríamos ter um tempo de adaptação razoável, que entendemos ser de no mínimo 90 dias", esclareceu. 
Paz ressaltou que os portos devem estar abertos e que tentará verificar uma solução local. “Esse é um gargalo dos transportadores e tentaremos resolver da melhor forma possível”.
Na reunião, foram citados ainda temas referentes à parametrização; sistema Sixcomex; sistema Sintia, situação com os órgãos intervenientes; reuniões de controle integrado; tempos de liberações entre outros.
O presidente da ABTI se colocou a disposição da Receita para subsidiá-la de informações, caso necessário. “Precisamos dar continuidade nesses processos, através de reuniões e encontros. Embora muitas soluções possam ser locais, existe a necessidade de estarmos mais próximos”, disse.
A ABTI protocolou junto à Receita Federal do Brasil, através do Superintendente, Paulo da Paz, o ofício de nº 347/2011, onde são destacados os principais gargalos das fronteiras do estado do Rio Grande do Sul.
Por Graciele Santos/ABTI
NEWS-27-12-2011-7-1

Em Brasília fronteiras do Mercosul são foco de audiência

Fonte: Site da ABTI - http://www.abti.org.br PDF Imprimir E-mail
Qua, 14 de Dezembro de 2011 14:54
NEWS-14-12-2011-2-1A Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), participou em Brasília nesta terça-feira (13) através de seu diretor de assuntos políticos Ruy Galvão e da Assessora Executiva Kelly Machado da audiência pública proposta pela entidade e requerida pelo Deputado Federal Jerônimo Goergen (PP), que tratou das necessidades na agilização aduaneira para o transporte rodoviário internacional de cargas.
Estiveram presentes na audiência o representante do Ministro dos Transportes, Francisco Costa; o Superintendente de Serviços de Transportes de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (SUCAR/ANTT), Noboru Ofuji; o Assessor Técnico da ANTT, Marco Antônio Lima das Neves; os Deputados Federais Hugo Leal e José Stédile.
Houve no início da audiência um descontentamento referente a ausência da Receita Federal levando-se em conta que os assuntos tratados na audiência dependiam muito do parecer deste órgão federal.
Abrindo as explanações, o diretor da ABTI Ruy Galvão relatou sua experiência no TRIC. Brevemente testemunhou as sequências de melhorias ocorrentes desde 1993 no que se refere ao tempo de trânsito nas importações e exportações. Porém, justificou que desde 1995 mesmo após alguns avanços, até hoje, não houve melhorias relevantes. “Desde 1995 o tempo para um caminhão cruzar a fronteira é de 6 horas numa exportação e cerca de 48 horas numa importação. Porque não 1 hora ou 30 minutos?", contestou o diretor.
Ruy realizou uma apresentação com dados técnicos e estatísticos dos principais portos secos e órgãos públicos federais envolvidos com o processo de comércio exterior nas fronteiras. A apresentação serviu para demonstrar os gargalos existentes.
Francisco Costa do Ministério dos Transportes, expôs as prioridades e competências do Ministério quanto a infraestrutura, acordos e tratativas relacionadas ao Mercosul e países membros.
Noboru Ofuji da ANTT destacou que é permanente a discussão dos órgãos e entidades de classe, na busca de melhorias para o TRIC. “É sempre interessante e pertinente trazer ao conhecimento do poder público, a realidade dos transportadores brasileiros”, comentou ele.
Insatisfeito com a ausência de um representante da Receita Federal, o deputado Jerônimo através de insistente contato telefônico, agendou uma reunião com representantes da Receita e deu por encerrada a audiência.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

NATAL PARA OS VELHINHOS DO ASILO

Transferimos para 6ª feira (30/12) a entrega das doações para os velhinhos do Asilo. Nossa intenção era presenteá-los para o Natal, mas, as chuvas intensas inibiram as arrecadações, por isso, iremos fazer as doações para o Ano Novo. Portanto, quem ainda não fez... poderá fazer sua doação. Escolha entre estes tipos de produtos e faça sua doação através da ANAARF: gêneros alimentícios (não-perecíveis - ex: massa, feijão, arroz, sal, açúcar, leite em pó, enlatados), roupas (camisetas, camisas, calças, bermudas - usadas ou novas), calçados (sapatos, chinelos, tênis), doces ou salgados (balas, panetones, bolachinhas etc). Posto de arrecadação até 6ªf pela manhã: Rua Domingos de Almeida, 1734 (ao lado da Escola Exattus / próximo do Calçadão - residência do Vice-Presidente Dagoberto Bilhalba)

OBSTÁCULOS EN LA FRONTERA PARA EL TRANSPORTE INTERNACIONAL

Fontes: Portal Uruguaiana (Uruguaiana) e Espacio de Noticias (Paso de Los Libres)



Uno de los grandes obstáculos para cruzar con un camión por la frontera es la “Receita Federal”. Para entrar a la Argentina a través de Uruguaiana (RS), un camionero lleva seis horas cuando está transportando piezas. Para salir e ingresar a Brasil, 48 horas. Ese es el tiempo que se demora la Aduana. Así mismo esta situación fue peor. En 1993, para salir de São Paulo a Buenos Aires se demoraba 15 días, siendo que por lo menos siete eran demoras en la frontera. En 1995, el tiempo de viaje bajó a 48 horas. Y desde 1995 nada cambió. “Por que seis horas y no una, media hora, 15 minutos?”, fue el cuestionamiento del director de Asuntos Políticos de la Asociación Brasileira de Transportadoras Internacionales, ABTI, Ruy Galvão.
Sin resultados en la Aduana Brasilera
Asimismo la Aduana brasilera no facilita. Segun Ruy Galvão, la ABTI yá se entrevistó con los directivos de la misma hace mas de un año sin obtener resultados.
El dirigente nuevamente se contactó con representantes del órgano para tener un posicionamiento y admitió tener dificultades también con las autoridades de Uruguaiana. “Siempre tuve diálogo con os representantes locales, pero ellos transfieren la responsabilidad a Brasília.
Laa autoridades locales no tienen el poder de solucionar”, dijo. Tampoco la Receita, por lo menos, está dispuesta a dialogar.

Problemas en los puertos secos

Entre los problemas enumerados por Ruy Galvão se dan en los principales puertos secos del País - Uruguaiana, Foz do Iguaçu, Santo Tomé, Jaguarão y Santana do Livramento, está a falta de estandarización en los procedimientos, la demora para revisar las cargas perecederas, la falta de integración de los órganos, el bloqueo de licencias de importación, la falta de transparencia en los procesos, el tiempo excesivo para liberar los camiones y la falta de infraestructura.
La ABTI está focalizando el trabajo en cuatro “obstáculos”: los horarios restringidos los fines de semana, la falta de mano de obra e infraestructura, el tiempo excesivo de liberación y la falta de puntos de fiscalización.

Escapando al debate

El diputado federal Jerónimo Goergen (PP), que pidió una audiencia pública en la Cámara de Diputados para discutir los problemas del sector, es pesimista. Apunto a la falta de un representante de la Receita Federal en la audiencia como prueba de que el órgano está escapando al debate. “La Receita elidió al debate. Ellos están complicando, y somos consientes que con la cercanía de las fiestas de fin de año, no resolverán nada hasta el año entrante”, lamento. Asimismo, según Goergen, por lo menos los pedidos fueron formalizados. “por tratarse de una audiencia oficial, por lo menos formalizamos el apoyo de la Comisión de trafico y Transportes.”

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Comissão de Relações Exteriores aprova relatório da Subcomissão de Fronteiras

Fonte: Site do Deputado Federal Roberto de Lucena (PV-SP)

Documento foi apresentado pelo relator Roberto de Lucena e aceito por unanimidade
 
Presidente da Subcomissão de Proteção às Fronteiras, o deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) apresentou nesta quarta-feira (14) o relatório de atividades à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da qual é subordinada.
Após ser instalada, no dia 06 de abril, a Subcomissão apresentou no dia 28 de setembro, no Plenário da Comissão, o Requerimento 84/2011-CREDN propondo a realização de reuniões e Audiência Públicas para discutir os seguintes temas: apresentação do Projeto “Fronteira em Foco” elaborado pelo Sindifisco; Segundo Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que esta sendo elaborado pelo Ministério da Justiça; Estrutura e Aparelhamento das Policias Federais e Rodoviárias Federais nas Fronteiras; concessão de rádios e televisões em áreas de fronteiras; programas de enfrentamento à pedofilia e à prostituição em áreas fronteiriças; Políticas Públicas voltadas às comunidades indígenas e quilombolas em áreas de fronteiras; atendimentos aos índios isolados e semi isolados e o ingresso de estrangeiros em suas áreas; melhorias no controle de empresas de taxi aéreo e de voos fretados em áreas de fronteiras; aquisição de terras por estrangeiros em áreas de fronteiras; salários, incentivos e benefícios de servidores públicos que atuam em área de fronteiras; comércio informal e o apoio aos microempresários em áreas de fronteiras; atuação dos fiscais do Ministério da Agricultura e do Trabalho em áreas de fronteiras; criação da Polícia de Fronteiras e da Polícia Portuária; o turismo em áreas de fronteiras.
Em seu relatório, Roberto de Lucena informou que em 18 de outubro de 2011, foi realizada a primeira Audiência Pública para apresentação do Projeto “Fronteira em Foco”, elaborado pelo Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal. Estiveram presentes na Audiência, como expositores, Cláudio Márcio Oliveira Damasceno, secretário geral do Sindifisco Nacional; Alexandre Figueiredo de Araújo, inspetor do Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Dr. Dário Brayner Filho, coordenador geral de administração Aduaneira da Receita Federal; Cel Newton Cléo Bochi Luz, integrante da Subchefia de Preparo e Emprego do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas.
A Audiência foi dividida em duas partes, sendo que na primeira houve a apresentação do Projeto Fronteira em Foco pelo Secretário Geral do Sindifisco e, na segunda parte, foi aberto um debate sobre os dados apresentados com a participação dos demais expositores.
Ao final da Audiência, foi detectada a necessidade de se continuar o debate sobre tema ouvindo também os analistas da Receita Federal que também produziram documento com diagnóstico sobre a realidade da fiscalização em áreas de alfândegas e em áreas de fronteiras.
“A Subcomissão de Fronteiras, com uma série de reuniões e Audiências Públicas já planejadas, necessita de prorrogação de seu prazo de atuação, havendo, portanto, a necessidade de se dar continuidade às suas atividades na próxima Sessão Legislativa”, afirmou Roberto de Lucena.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, deputado Carlos Alberto Leréia (PSD-GO) parabenizou o deputado Roberto de Lucena pelo relatório e pelos resultados obtidos pela subcomissão.

sábado, 17 de dezembro de 2011


Os colegas que não puderam levar suas doações neste sábado para o Asilo dos Velhinhos poderão fazê-lo durante a semana até dia 5ª feira (22/12) pela manhã, devendo entregarem na Rua Domingos de Almeida nº 1734 (ao lado da Escola Exattus / próximo da RBS TV - residência e escritório do colega Dagoberto Bilhalba). Lembrem-se podem ser doados: roupas e calçados (novos e usados), alimentos não perecíveis (ex: arroz, feijão, massas, leite em pó, bolachinhas, etc), doces, balas etc.

6º Encontro de Auxiliares Aduaneiros da Receita Federal

Reunião de Sábado (17/12) encerrou o ano com chave-de-ouro. 
  • A ANAARF pediu e os Auxiliares Aduaneiros da Receita Federal levaram roupas novas e usadas, alimentos não-perecíveis, doces etc. que serão doados até dia 22/12 ao Asilo São Vicente de Paula, de Uruguaiana.
  • E, como pauta da reunião foi apresentado Relatório de Correspondências Encaminhadas pelos Coordenadores do Movimento Pró-Reintegração de Uruguaiana a autoridades, tais como: Senador Paulo Paim, Senadora Ana Amélia Lemos, Deputado Federal Jerônimo Goergen, Deputado Federal Onyx Lorenzoni, Deputado Estadual Frederico Antunes, Governador Tarso Genro, Secretário da Justiça e Direitos Humanos do RGS Fabiano Pereira, Prefeito Municipal Sanchotene Felice, Presidente da Câmara Municipal Ronnie Mello, Vereadores de Uruguaiana, Presidente do Colégio de Presidentes da OAB-RS Claudio Lamachia, Presidente da OAB-Uruguaiana Roberto Duro Gick, Presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do RGS Lauri Kotz, Presidente da ABTI - Associação Brasileira de Transportadores Internacionais José Carlos Becker, Diretor da ALL Miguel Angelo Evangelista Jorge, Presidente da Cootranscau Dilson Vizzotto, Presidente do Sindimercosul Jorge Frizzo.
  • Falou-se sobre o Movimento Pró-Reintegração que começou no início de outubro/2011 em Uruguaiana, Barra do Quaraí e São Borja e em 48 dias à pedido de líderes de Santos, Ponta Porã, Corumbá e Foz do Iguaçú a coordenadoria uruguaianense passou a presidir a associação nacional (ANAARF).
  •  Outros temas também foram abordados, sendo os mais importantes: abaixo-assinado contido no site "Petição Pública", Ação Declaratória impetrada pelos colegas de Ponta Porã, sede da ANAARF em sala comercial cedida pelo colega José Newton Duarte Gomes e computador doado pelo colega Dagoberto Bilhalba.
  • Para os primeiros dias do Ano 2012 já estão previstos: a organização da sede da ANAARF na Rua Domingos de Almeida (quase esquina com a Dr. Maria) e o novo design do blog Sou concursado da Receita Federal! Blog da ANAARF.